sábado, 9 de abril de 2016

Disney com bebê - Parte 1


Olá mamães e papais!

Voltei para o blog com novidade: a experiência de uma viagem à Disney com a baby de 1 ano e 2 meses para dividir com vocês, numa série de posts sobre o assunto!

"E vale a pena levar um bebê de 1 ano para a terra do Mickey? A neném não vai curtir nada ainda!" - foi uma das coisas que mais ouvi quando dizia que iria viajar e confesso que tinha minhas dúvidas sobre quanto minha filha iria aproveitar de fato a viagem. Hoje, já posso responder essa pergunta!

Algumas pessoas argumentam que nessa idade a criança não vai se lembrar de nada, e isso é verdade. Mas o ponto aqui é: VOCÊ vai se lembrar!!! Ou alguém acha que vou me esquecer algum dia do rostinho dela reconhecendo a Minnie? Ou daquele olhar curioso entrando em sua 1a atração da Disney,  "It's a small world"?

São momentos de extrema alegria para toda a família e que estarão para sempre gravados em nossas memórias!

Posso dizer com convicção que minha filha curtiu a viagem, os parques, as experiências diferentes pelas quais passou, e isso era nítido em seu rostinho sorridente! :D

Tendo dito isso, entrarei nas miudezas da viagem, e acredito que muitos pais vão me agradecer por isso, rs.


  • Vôo internacional de longa duração

Essa é primeira preocupação de quem viaja do Brasil para os EUA com um bebê. É o seguinte, vou ser sincera: é difícil, mas não é impossível. Se a sua vontade de ir passear é maior do que qualquer coisa, vá! O importante é se preparar bem! Ah, e invista num vôo direto sempre que for possível. Vôo que tem escala com bebê é puxado! Falo por experiência própria, pois não consegui um vôo direto Rio X Orlando.

Ser precavido é regra de ouro quando se viaja com bebês, então fiz uma listinha dos ítens que não podem faltar na mala de mão:

ü  Várias mudas de roupas confortáveis - pense que tudo pode acontecer: golfadas, vômitos diarréias... Minha filha teve que trocar de roupas algumas vezes por vazamento de xixi, mesmo com a melhor fralda!

Obs: recomendo uma muda de roupa para os pais também.

ü  Água - sempre levo o copinho dela com água nas viagens de avião e nunca implicaram, nem nos EUA.

ü  Comidinhas/lanchinhos - tudo o que seu bebê aceitar comer e que seja fácil de transportar: fórmula, papinhas nestlé, pão, biscoito... A idéia é que ele não passe fome naquele trajeto. Se o seu bebê só mama no peito, menos uma coisa para se preocupar!

ü  Distrações para o bebê - brinquedinhos, livros, celular/ipad com desenho que a criança goste etc.

ü  Bolsinha de remédios - remédio de enjôo, analgésico, antitérmico, antialérgico, soro de nariz e desentupidor, termômetro e o que mais seu pediatra aconselhar.

ü  Manta - aviões costumam ser frios e prefiro usar a manta do bebê do que a que oferecem no avião.

ü  Pomada de assadura e fraldas, sempre a mais do que o que se pretende usar

Minha filha teve dor de ouvido na ida e só conseguiu dormir depois de tomar um analgésico. :( Na volta, dormiu bem (eu que não dormi, com ela no colo o tempo todo, mas faz parte, rs).


  • Carrinho tradicional X modelo guarda-chuva

Esse ítem é um pouco polêmico. Li bastante a respeito antes de ir e a maioria falava que o melhor modelo de se levar para os parques era o guarda-chuva por ser leve, fácil de carregar e mais barato. No entanto, quando fui buscar um carrinho na internet para comprar, o preço de um desse modelo que tivesse um mínimo de conforto (pelo menos reclinasse para o bebê dormir!) não era tão barato assim (dólar nas alturas, minha gente!). Além do mais, o que eu ia fazer com 2 carrinhos em casa depois da viagem?

Visto que eu já tinha um carrinho modelo tradicional que adoro, resolvi levar esse mesmo! E, quer saber? Foi a melhor coisa q fiz! O carrinho já quebrou o maior galho no aeroporto, pois ela dormiu e colocamos ela lá, deitadinha (esse meu carrinho reclina bem!) e confortável! O mesmo acontecia nos parques da Disney/Universal. Ainda colocávamos uma capa preta na frente para que ficasse mais escurinho e aconchegante para ela tirar seu soninho. Ok, admito que a capa de carrinho era, na verdade, uma capa dessas que se usa no salão de cabeleireiro para cortar cabelo! Kkk Mas a mãe tem que usar a criatividade, né? Queria uma capa que escurecesse, fosse leve para não abafar muito e barata. Voilá! Rs

Durante o dia, o negócio da pequena era andar e correr para lá e para cá e aí o carrinho servia para colocarmos todas as nossas tralhas e não levarmos peso nas costas. E esse carrinho tem um ótimo jogo, e pode ser levado com uma mão só.

Não achamos nenhum sacrifício em colocá-lo e tirá-lo do carro.

Conclusão: aprovei levar o carrinho modelo tradicional. É muito mais confortável para o bebê e julgo que para os adultos levarem também, pois costuma ter um jogo mais "macio". Nota 10!

Ah, e a maioria das cias aéreas não cobram para levar o carrinho do bebê e têm opção dele ser deixado ba porta da aeronave. Informe-se com a sua. ;)


  • Bebê conforto/cadeira automotiva no carro alugado

Se você for alugar um carro nos EUA, tem algumas opções com relação à cadeirinha do bebê

1) Alugar com a cia de aluguel de carro - a mais prática, mas não a mais barata.

2) Comprar uma cadeirinha lá e depois trazer para o Brasil - pode até ser uma opção, desde que você não se importe em despachá-la no lugar de uma mala, lembrando que ela entrará na cota dos USD500 e chamará bastante atenção na alfândega.

3) Levar a sua cadeirinha boa do Brasil e trazer de volta - Essa opção tem a mesma desvantagem de ocupar o espaço de uma bagagem, mas com a vantagem de não gastar nada nesse quesito. É a melhor opção para crianças maiores, que usam apena o assento de elevação (booster), que é muito menor que a cadeirinha para bebês. Atenção: se a sua cadeirinha for de marca internacional, leve a notinha para provar na alfândega que não fou comprada nessa viagem. Caso contrário, ela entra na cota.

4) Comprar uma usada no Brasil ou levar a sua velha e deixar lá nos EUA - Foi a minha opção. Comprei pelo OLX e levei dentro da mala vazia (que depois eu trouxe cheia, rs). No retorno, deixei por lá.

No próximo post, abordarei outros tópicos sobre a viagem à Disney, como a alimentação, atrações apropriadas para a idade e o uso do child swap nos parques! Fiquem ligados!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

5 coisas as quais não damos o devido valor antes da maternidade

Olá!

Outro dia assisti um comediante falando sobre seus filhos e ele comentou uma coisa curiosa sobre a qual eu nunca tinha pensado antes... Disse que, depois de termos filhos, passamos a ter dificuldade em fazer coisas que antes sequer considerávamos "coisas"!  Explico abaixo, conforme faço a minha própria lista:

1) Sair de casa
Esse foi o exemplo dado pelo comediante e que me fez parar para pensar sobre o assunto. Segundo ele, quando você não tem filhos, sair de casa é " pegue sua bolsa e saia". E é verdade! Isso muda radicalmente depois que temos filhos!
No meu caso, sair de casa é sempre um checklist enorme para lembrar de tudo o que é necessário para o bebê, tentando não esquecer completamente de si mesma. Quantas vezes só reparei que o cabelo estava desgrenhado no espelho da portaria? Kkkk Mas o que importa é que a bebê estava arrumadinha e com tudo o que era preciso na bolsa, não é mesmo? ;-)

2) Assistir seu programa preferido de tv, sem interrupções
Quem é mãe sabe que parar na frente da tv, de pernas para o ar, assitindo seu programa favorito é tipo uma mini-férias! Juro! Se tiver um chocolatinho para acompanhar, então, maravilha!!! Pena que geralmente isso só dura alguns minutos, até o bebê acordar ou voltar da rua com os avós, rs.



3) Ir ao banheiro com tranquilidade
"Ah, vai fazer drama dizendo que você não consegue nem ir ao banheiro, Renata?" Claro que não! Você consegue, mas é ou preocupada com a filha que está para o lado de fora (mesmo que fique no cercadinho, mãe está sempre preocupada se colocou um objeto que não deve na boca ou algo assim), ou está com ela dentro do banheiro com você, revirando o rolo de papel higiênico ou tentando brincar com o ralo, rs.

4) Dormir - até tarde, sem interrupções de sono
Essa aqui todos avisam, mas você não compreende a total dimensão da questão até se tornar mãe. Claro que existem bebês que dormem mais que outros, mas posso dizer, em nome da comunidade materna, rs,  que esse é uma das coisas que mais sentimos saudades da época pré-filhos. Mesmo que o bebê durma a noite toda, você vai acordar preocupada, estranhando pq ele não acordou. (Estou mentindo???)
Um sono totalmente despreocupado e sem hora para ser interrompido passa a ser um sonho!

5) Comer com tranquilidade
Depois de me tornar mãe, eu sinto que estou sempre correndo, e a hora de comer não é diferente.
Tentar se alimentar enquanto alimenta outra pessoa não é tarefa fácil! Ainda mais quando essa pessoinha está cheia de energia, doida para correr por aí para descobrir o mundo!
Aquelas refeições demoradas, em que você podia focar 100% no sabor delicioso da sua comida e num bom bate-papo com o maridão ficam para os dias comemorativos, quando vocês deixarem o pequeno com os avós para fazerem um almoço ou jantar romântico.

O que eu estou querendo dizer com isso tudo? Para as pessoas não terem filhos? Jamais! Ter filhos é tudo de bom! Amo!!!
Só quero dizer:

  •  Se você ainda não tem filhos: aproveite para curtir isso tudo com muita intensidade... E tenha filhos!!!
  •  Se você já tem filhos: ah, você já aprendeu que o amor pelos filhotes é tão grande que abrimos mão de qualquer coisa por eles! 

Nós, pais, somos privados de muitas coisas, mas somos beneficiados com o que há de melhor nesse mundo: o amor e o sorriso de uma criança!

Sem mais! :)